Carcinomas oculares da conjuntiva, também chamados de carcinoma espino-celular (CEC), são tumores malignos que podem acometer a camada superficial do olho, a conjuntiva. Estas lesões podem aparecer como pintas ou inflamações locais, que podem crescer e se tornar elevados e com veias dilatadas. Se não tratados podem crescer e se tornar tumores grandes, como o da foto acima.
O que causa este tumor?
Não se sabe ao certo. Alguns fatores como exposição a luz solar (ultra-violeta) por muitas horas por dia durante muitos anos, além da infecção pelo vírus do HPV, podem contribuir para o aparecimento destes tumores. Estes carcinomas de conjuntiva também são mais frequentes em pacientes imunodeprimidos (como os pacientes que realizaram transplante de órgão, os que recebem quimioterapia ou os pacientes com HIV / AIDS). Ainda existe um componente genético que aumenta o risco do paciente ter este tumor.
Como tratar?
O tratamento destas lesões é a remoção cirúrgica, com técnicas especiais que diminuem a chance da lesão voltar. Apesar de qualquer oftalmologista poder tratar este tumor, por se tratar de uma doença rara, um médico experiente e atualizado pode oferecer o que há de mais moderno, aumentando a chance de cura. Depois da cirurgia o material removido é encaminhado ao patologista, que confirma o diagnóstico de carcinoma e verifica se todo o tumor foi removido. Nestes casos a mesma cirurgia confirma o diagnóstico e já trata o paciente. Se o resultado da biópsia for de margens livres, ou seja, que não sobrou tumor na superfície do olho, o paciente está curado.
Em alguns casos pode ser necessário o tratamento com quimioterapia tópica, em forma de colírio, para erradicar o tumor. Nestes casos costuma-se usar colírios especiais (Inter feron, Mito ou 5-FU) por tempo variável que é determinado pelo médico. Este colírio pode ser usado antes ou depois da cirurgia, dependendo do caso. É fundamental ter um médico experiente para diminuir o risco do colírio danificar o olho.
Em alguns casos o tumor pode invadir a parede do olho e outros tratamentos, como a aplicação de radioterapia na forma de braquiterapia ou feixe externo, podem ser necessários.
Se você ou alguém da tua família têm suspeita de câncer ocular temos total disponibilidade para uma consulta de encaixe, sem necessidade de espera, para aumentar a chance de cura do tumor.
O Dr Rubens Belfort Neto foi chefe do setor de oncologia ocular da Escola Paulista de Medicina, além de presidente da sociedade Pan-Americana de Oncologia Ocular, é professor e pesquisador nesta área, reconhecido internacionalmente como especialistas em câncer no olho e seu tratamento.
Em 2020 a família Belfort completa 100 anos de oftalmologia e 120 anos de visão. São 4 gerações de professores pesquisadores e 5 gerações em ótica, desde o tataravô astrônomo. Somos especialistas em tratar doenças dos olhos e promover saúde ocular e boa visão. Excelência da medicina moderna, com o carinho e cuidado da medicina de antigamente.
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Artigo e vídeo escrito pela equipe da Clínica Belfort. Atualizado em 2021. Proibida reprodução parcial ou total sem autorização. Este artigo contém apenas informações gerais sobre doenças oculares e não substitui a avaliação por oftalmologista.