As pálpebras são os lugares mais comuns para ocorrência de tumores na região dos olhos. Uma série de tumores benignos e de cânceres podem afetar esta parte do corpo. O dano causado pela exposição solar ao longo da vida é um importante fator de risco para o aparecimento de tumores palpebrais, especialmente os chamados carcinomas.
Somos especialistas no tratamento de tumores e cânceres de pálpebra. Agenda uma consulta para ser avaliado e entender o que existe de mais moderno para tratar estes tumores de maneira segura para o olho, a visão e com excelente resultado estético.
Reportagem da revista Veja mostra que são pelo menos 16.000 novos casos de tumores de pálpebra no Brasil a cada ano.
Na clínica Belfort tumores de pálpebra são tratados por equipe de médico oncologista com médico cirurgião plástico, aumentando o sucesso na cura do câncer e melhorando o resultado estético e funcional do tratamento.
Dr Rubens Belfort Neto foi chefe do maior serviço de oncologia ocular da América Latina e presidente da Sociedade Pan-Americana de Oncologia Ocular. A Dra Melina Morales tem imensa experiência no tratamento de cânceres de pálpebra, e é a atual presidente da Sociedade Pan Americana de câncer ocular e de pálpebra,
Tumores benignos (não câncer)
1 – Hordéolo ou Calázio (popularmente conhecido como Terçol)
Não é um câncer, mas uma inflamação da glândula da pálpebra e pode afetar pessoas de todos os sexos e idades. Costuma ser acompanhado de dor e vermelhidão, podendo gerar secreção purulenta. Não necessita de tratamento na grande maioria dos casos e pode apresentar resolução mais rápida pela aplicação de compressas mornas sobre a pálpebra, apesar de compressas frias poderem ser indicadas em casos com muito edema.
Podem ser utilizados colírios ou pomadas, mas geralmente não são muito efetivos no tratamento.
2 – Papiloma
Papiloma é um tumor benigno, de origem epitelial, que parece uma verruga. Geralmente é causado pelo vírus do HPV. Pode acometer pessoas de todas as idades e as vezes pode ser múltiplo ou acometer os dois olhos. Pode ser necessário tratamento cirúrgico nos casos de papilomas maiores que causem incomodo ou problemas estéticos.
Hoje existem tratamentos com aplicação de raio laser que podem evitar a cirurgia.
3 – Queratose seborreica
É outra lesão com aspecto de verruga, benigna, que costuma afetar pacientes de meia idade ou idosos, de coloração marrom ou negra, bem delimitada e com aspecto descamativo. Geralmente são lesões pouco elevadas e não parecem inflamadas. Fazemos a remoção cirúrgica por queixa estética e para garantir que não é uma lesão cancerosa que parece uma queratose.
Tumores malignos (câncer) – Estes precisam sem tratados assim que possível para melhorar a chance de cura e diminuir o risco de perder o olho
Os tumores malignos da pálpebra geralmente afetam pacientes mais velhos e podem ser causados por dano ultra-violeta pela luz solar e pela infecção pelo vírus HPV, além de doenças genéticas como o xeroderma pigmentoso. São diferentes tipos de câncer e também são mais comuns em pacientes imunossuprimidos.
Nestes casos o tratamento deve ser realizado assim que possível para evitar que o tumor comprometa outras estruturas e o olho.
1 – Queratoacantoma (ou Ceratoacantoma)
O queratoacantoma é uma lesão maligna de baixo grau (pouco agressiva) de pele que se parece com o carcinoma basocelular por ser uma lesão elevada com ulceração central. No entanto, o queratoacantoma geralmente crescem rapidamente até lesões de 1 a 2 cm em semanas ou meses e podem involuir espontaneamente depois de 4 a 6 meses.
2 – Carcinoma basocelular (também chamado de CBC) – Mais comum câncer das pálpebras
É o tumor maligno mais comum a atingir a pálpebra, é um tipo de cancer de pele que está relacionado ao dano causado por raios ultra violeta acumulados por toda a vida, sendo mais comum em pacientes de pele clara que tiveram grande exposição ao sol. Geralmente acomete a pálpebra inferior porque é a reunião com maior exposição ao sol. Pode aparecer como uma lesão elevada, com centro ulcerado. Pode causar perda de cílios. Apesar de causar dano local, não costuma ser um câncer que gera metástases em outras partes do corpo.
O tratamento é com remoção cirúrgica que retira o câncer e já realiza a reconstrução da pálpebra. Fundamental enviar o material para o patologista que confirma o diagnóstico e garante que todo o tumor foi removido. Alguns casos precisam de avaliação do patologista durante a cirurgia, técnica chamada de biópsia de congelação – isso permite garantir que todo o tumor foi removido e uma cirurgia reparadora no mesmo dia, melhorando o resultado e ajudando na parte psicológica desta cirurgia.
3 – Carcinoma sebáceo
É um tipo de cancer que tem origem em glândulas da pálpebra (glândulas de Meibomius ou Zeis) e pode ser confundido com uma lesão inflamatória benigna (Hordéolo). Este cancer é raro, mas muito grave. Geralmente acomete a pálpebra superior e é um cancer agressivo e que podem matar o paciente se não for tratado de maneira adequada. Todo calázio de repetição deve levantar a suspeita de carcinoma sebáceo e um patologista deve ser avisado desta suspeita, para que possa realizar os exames e colorações adequados para excluir este diagnóstico nestes casos. Pode estar associado a dano causado por radiação, ou a doenças como Doença de Bowen’s e Síndrome de Muir-Torre.
O tratamento é com remoção cirúrgica que retira o câncer e já realiza a reconstrução da pálpebra. Podemos ter confirmação do patologista durante a cirurgia para garantir que todo o tumor foi removido. Este tipo de câncer apesar de raro é extremamente perigoso e com chance de espalhar pelo corpo, não podemos perder tempo no diagnóstico e tratamento.
4 – Melanoma
Melanoma é um tipo mais raro de tumor da pálpebra, mas extremamente maligno, pelo risco de metástase e ameaça à vida do paciente. O melanoma geralmente é pigmentado (marrom ou preto), pode surgir de pele saudável ou de uma pinta pré existente. Qualquer pinta da pálpebra deve ser acompanhada por oftalmologista e deve ser biopsiada em caso de dúvida ou suspeita de crescimento. Em alguns casos pode ser necessário fazer pesquisa do linfonodo sentinela, para saber se a doença começou a “espalhar” pela cadeia linfática. Estes casos geralmente também são acompanhados por médico oncologista especializado em melanoma.
5 – Carcinoma espinocelular (CEC)
Apesar de menos comum do que o carcinoma basocelular, este tipo chamado de carcinoma espinocelular é mais agressivo, mais invasivo e tem chance de espalhar pelo resto do corpo. Desta maneira é um cancer mais agressivo e precisa ser diagnosticado assim que possível para aumentar a chance de cura do paciente. As vezes aparece como um “machucado” na pálpebra que não cicatriza, pode ser ulcerado e até sangrar.
O tratamento é com remoção cirúrgica que retira o câncer e já realiza a reconstrução da pálpebra. Podemos ter confirmação do patologista durante a cirurgia para garantir que todo o tumor foi removido.
Sinais e sintomas que ajudam a diferenciar lesões benignas de malignas (cânceres) da pálpebra:
Algumas regras ajudam o oftalmologista a diferenciar lesões benignas e malignas das pálpebras: lesões malignas costumam causar perda de cílios, distorção da margem palpebral, alteração da coloração ou textura da pele e sangramento persistente. Pacientes que apresentam estes sintomas devem procurar um oftalmologista que vai avaliar a necessidade de realizar uma biópsia.
Tratamento
O tratamento das lesões malignas e das lesões benignas com alteração estética é a remoção cirúrgica. Geralmente tentamos remover toda a lesão, mas algumas vezes fazemos uma biópsia e, dependendo do resultado, programamos a cirurgia principal. Fazemos a retirada com margem de segurança, para diminuir a chance do tumor voltar. O material deve ser enviado para avaliação pelo patologista, que confirma o tipo de tumor e se foi removido completamente.
Dependendo do tipo e do tamanho do câncer utilizamos patologia de congelação, quando fazemos a análise de patologia ainda durante a cirurgia. O médico patologista faz avaliação imediata e avisa o cirurgião. Desta maneira aumentamos a segurança, garantindo que todo o tumor foi removido.
Diversas técnicas cirúrgicas podem ser utilizadas para reconstruir a pálpebra depois da remoção do tumor, geralmente resultando em bom resultado funcional e estético para o paciente. É fundamental ter um médico especialista em cirurgia da pálpebra, para melhorar o resultado e não comprometer a saúde dos olhos. O Prof Belfort trabalha com equipe de patologistas, cirurgiões plásticos e oncologistas especializados em tumores de pálpebra para aumentar a chance do paciente manter sua visão e ser curado.
Em raros casos pode ser necessário complementar o tratamento com aplicação de radioterapia externa ou quimioterapia.
Como nos outros casos de câncer é importante que o tratamento seja realizado assim que possível e por equipe com experiência em câncer ocular e plástica ocular. Médico oncologista nos ajuda quando o tumor está em estágio avançado.
Dr Rubens Belfort Neto foi chefe do maior serviço de oncologia ocular da América Latina e presidente da Sociedade Pan-Americana de Oncologia Ocular. Dra Melina Morales é especialista em câncer dos olhos e cirurgia plástica reparadora.
Se você ou alguém da tua família têm suspeita de câncer ocular temos total disponibilidade para uma consulta de encaixe, sem necessidade de espera, para aumentar a chance de cura do tumor.
Em 2020 a família Belfort completa 100 anos de oftalmologia e 120 anos de visão. São 4 gerações de professores pesquisadores e 5 gerações em ótica, desde o tataravô astrônomo. Somos especialistas em tratar doenças dos olhos e promover saúde ocular e boa visão. Excelência da medicina moderna, com o carinho e cuidado da medicina de antigamente.
Para agendar uma consulta com a nossa equipe, é só entrar em contato: ligar para (11) 3062-0517 ; Whattsapp (11)95091-6626 ou e-mail para contato@clinicabelfort.com.br .
Artigo escrito pela equipe da Clínica Belfort. Atualizado em 2022. Proibida reprodução parcial ou total sem autorização. Este artigo contém apenas informações gerais sobre doenças oculares e não substitui a avaliação por oftalmologista.