O glaucoma é uma doença do nervo óptico (nervo que leva informação do olho até o cérebro). Nesta doença o paciente perde campo visual (visão periférica) pela morte das células do nervo óptico – causando o chamado “aumento da escavação” do nervo (espaço “vazio” no nervo óptico, pela morte das fibras nervosas, os axônios).
A pressão ocular normal para uma pessoa que não tenha glaucoma é abaixo de 21 mmHg. A pressão intra-ocular não está relacionada com a pressão sanguínea. A maioria dos pacientes com glaucoma apresenta a pressão dos olhos aumentada e a única maneira de impedir que a doença avance é baixando a pressão. O melhor método para medir a pressão é a “tonometria de aplanação de Goldmann” – o paciente recebe uma gota de anestésico com um corante especial chamado fluoresceína e é medica a pressão com o tonômetro. Existem outros métodos de medida, como pelo tonômetro de sopro, que usa ar na medida, mas não é uma técnica precisa e não deve ser utilizada nos casos de glaucoma.
Infelizmente o nervo do olho ainda não pode ser reparado, depois que as fibras morrem não temos como curar o paciente. Desta maneira percebemos a importância de EVITAR a perda da visão pelo glaucoma, porque ao contrário do que ocorre com outras causas de perda de visão, como a catarata, no caso do glaucoma a perda é irreversível. Em nenhum lugar do mundo existe tratamento para devolver a visão a estes pacientes.
Prevenção é a única maneira de impedir a perda de visão com glaucoma.
Existem diferentes tipos de glaucoma: glaucoma primário de ângulo aberto, glaucoma primário de ângulo fechado, glaucoma pigmentar, glaucoma de pressão normal, glaucoma pseudo-exfoliativo, etc.
O tipo mais comum de glaucoma é o primário de ângulo aberto (ou glaucoma crônico simples), que não tem causa conhecida e não causa dor nem baixa de visão até que esteja num estagio muito avançado, quando o paciente já perdeu grande parte da visão.
Alguns pacientes têm uma chance maior de ter glaucoma: os acima dos 40 anos, as pessoas com irmãos ou pais com glaucoma, os pacientes que usam colírio de corticoide por tempo prolongado, que tenham sofrido um trauma (pancada) no olho, os negros e os pacientes com outras doenças no olho, como diabetes, uveíte ou cirurgias complicadas.
Uma vez diagnosticada a doença, o médico oftalmologista controla a pressão com o uso de colírios especiais. A pressão ideal deve ser determinada para cada paciente com glaucoma pelo médico oftalmologista e depende de vários fatores como a gravidade da doença, a idade do paciente, o tipo e glaucoma, etc. para alguns pacientes com glaucoma a pressão de 16 mmHg pode ser adequada, enquanto para outros haja necessidade de baixar a pressão para 11 mmHg.
Alguns exames são importantes para documentar o estado da doença e garantir que o tratamento está sendo efetivo. Alguns destes exames são: campo visual, fotografia da papila, paquimetria de córnea e tomografia de coerência óptica (OCT). Outros exames mais específicos que podem ser solicitados são campo visual “azul no amarelo”, etc.
Em casos mais raros os colírios não são suficientes para manter a pressão baixa o suficiente para que a doença não avance e pode ser necessário cirurgia.
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